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Mostrando postagens de junho, 2021

Condessa de Barral: A baiana que conquistou o coração de dom Pedro II

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Luísa Margarida Portugal e Barros nasceu em 13 de Abril de 1816, era filha do então ilustre Domingos Borgesde Barros e de dona Maria do Carmo Portugal e Barros, era um sábado de aleluia quando Luísa nasceu. A pequena bebê iria brilhar no salão da França e na corte brasileira. Luísa iria virar esse mundo de cabeço para baixo, amou e foi amada, pisou e foi odiada. Luísa aproveitou a vida da melhor forma possível. Luísa passou a primeira infância correndo pelos jardins dos Engenhos de São João e São Pedro. Junto ao irmão mais velho, Domingos, subia em árvores e tirava e comia as frutas fresquinhas nadava no lago e brincava com as bonecas de palhas junto às negrinhas da senzala. Em 23 de novembro de 1823, seu pai foi nomeado encarregado de negócios na França. A família preparou as malas e partiram. Luísa perdeu o irmão Domingos depois do Natal, a pequena criança morreu de gripe. Mas uma perda agora vinha: dona Maria do Carmo engravidou novamente em 1831, projetando dar ao filho morto

A Crioula de Napoleão: Josefina de Beauharnais parte I

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Em 23 de junho de 1763 nascia Marie Joseph Rose na fazenda de açúcar da família na colônia francesa da Martinica. Era filha de Joseph Gaspard com Rose Claire des Vergers. O nascimento de Rose foi uma frustação para seus pais. Joseph tinha esperado por um filho homem que pudesse seguir os mesmos passos dele em Paris; a mãe, que acreditava que um menino poderia recuperar seu atormentado casamento, escreveu: "Contrariando nossas esperanças, foi a vontade de Deus nos dar uma filha [...]" Aos dez anos de idade, Rose e sua ama foi levada de barco a cruzar a baia até Fort Royal. Na escola do convento onde ficou internada, a instrução era limitada ás exigências correntes de uma educação mundana: postura de Comportamento, dança e mesuras para a corte, matérias consideradas suficientes para a educação de uma filha da aristocracia canavieira. Para se casar com Alexandre de Beauharnais fora proposto que a irmã de Rose, Catherine se casasse, mas Alexandre escreveu ele, achava que Rose, c

Dona Amélia de Leuchtenberg: A Imperatriz esquecida

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Amélia de Leuchtenberg nasceu em 31 de Julho de 1812, em Milão. Era filha do príncipe Eugênio de Beauharnais filho de Josefina de Beauharnais primeira esposa de Napoleão Bonaparte e da Princesa bávara Augusta Amélia. Amélia por parte de pai era neta postiça do imperador Napoleão Bonaparte. CASAMENTO COM O IMPERADOR Após a morte de dona Leopoldina, o imperador dom Pedro I precisava de uma nova esposa, mas a fama de mulherengo e da sofrência de dona Leopoldina já estava conhecida na Europa. portanto nenhum rei ou princesa queria se casar ou dá sua filha para aquele homem. No entanto encontrou-se uma princesa perfeita na Baviera. A princesa Amélia de Leuchtenberg reunia três das quatro qualidades pedidas por d. Pedro: era bonita, virtuosa e culta. Em meados de junho o imperador dom Pedro recebia as primeiras notícias referentes aos arranjos de seu casamento. E depois de despachar a amante paulista de volta a São Paulo dom Pedro queria que todos vissem que ele tinha mudado. Em 16 de Out

Cartas do imperador dom Pedro I para a Marquesa de Santos

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Não é segredo para ninguém que dom Pedro I teve um caso com a amante paulista Domitila de Castro do Canto e Melo. Um relacionamento que ainda hoje gera muita curiosidade aos historiadores e para várias pessoas. Em Agosto de 1822, enquanto passava por São Paulo o Então Príncipe Regente dom Pedro I conheceu Domitila de Castro. Ela já era separada do marido e tinha tido três gestações e estava na boca do povo. Mais nada como amor a primeira vista entre os dois! Os amantes tivera sua primeira relação sexual por volta de 29 de Agosto e Titília apelido no qual ela era conhecida pelos mais íntimos engravidou. Mas desse primeiro filho não sabemos muito,é um verdadeiro mistério segundo alguns Titília havia tido um aborto ou a criança havia falecido ainda criança. Mas o que restou mesmo para contar história foi as cartas dele para ela, sabemos por meio destas que o Imperador estava apaixonado por Domitila e fazia de tudo por ela (Ou quase). A A primeira carta que o imperador mandou para a am

Triângulo Amoroso: D. Pedro II, Teresa Cristina e Luísa Margarida

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Em 3 de Setembro de 1843, chegava a futura Imperatriz do Brasil, Teresa Cristina. O imperador e a sua irmã maisvelha saíram de São Cristóvão na galeota real e subiram a bordo do navio constituição para saudar a nova imperatriz, seguidos do seu ministério. Depois voltaram a terra e a nova imperatriz desembarcaria no dia seguinte. D. Pedro II não teria mostrado emoção diante da nova esposa, ou a menos não teria deixado trair-se. Segundo uma história passada de geração para geração dom Pedro II teria chorado para a sua dadama "Enganam-me, Dadama!" Segundo a historiadora Mary Del Priore a Imperatriz Teresa Cristina era "feia, pois a melancolia murchara seu rosto e as lágrimas lhe enfeavam". Em seu livro sobre a Condessa de Barral,Mary julga a Imperatriz, defendendo a Condessa ela joga todo tipo de coisas ruins para Teresa Cristina. Mas dom Pedro II se encantaria mesmo por Luísa Margarida, a Condessa de Barral. Em 1856 chegou ao Rio de Janeiro para educar as princ

Princesa Leopoldina: a filha esquecida de dom Pedro II

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  Muitos personagens históricos ficaram marcados e eternizados na história. Os mais conhecidos são: dom Pedro I, dom Pedro II, dona Leopoldina, dom João VI, dona Carlota Joaquina, Princesa Isabel, Rainha Vitória, Isabel de Castela e tantos outros. Seja por feitos, ou por ações, gestos e atitudes eles entraram para a história. Mas alguns que eram até mesmo parentes, filhos, ou qualquer outra coisa não são tão conhecidos hoje. Alguns exemplos são: princesa Leopoldina irmã da  Princesa Isabel e filha de dom Pedro II e de dona Teresa Cristina que também é esquecida, os seus irmãos Afonso Pedro, e Pedro Afonso.  -> Filha de um imperador  A Princesa Leopoldina, nasceu em 13 de Julho de 1847, era a terceira filha do imperador dom Pedro II. Antes de seu nascimento o casal de imperadores perderam o Príncipe dom Afonso em 11 de junho. Assim como tantas princesas de sua época, as suas princesas tiveram uma educação esmerada. Como preceptora e aia tiveram a Condessa de Barral em 1856 até o ano

Fatos sobre dona Carlota Joaquina

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  1 - Uma criança VS uma pestinha  Ao chegar em Lisboa, para se casar com o príncipe Português dom João Carlota seria uma peste no quesito comportamento. A criança de dez anos era uma verdadeira pestinha, aprontava todas com quem podia inclusive o Confessor da Rainha dona Maria I não escapava. Á mesa a infanta se negava a comer com civilidade, "pegando os alimentos com a mão" ou "atirando comida á cara do infante ( D. João) e ás criadas de servir". E levava ao desespero seu professor, o padre Felipe "por estar durante as lições duas ou três horas sem querer falar uma palavra".  2 - Conspirava contra o marido A "Conspiração de Mafra" foi a jogada mais ambiciosa de dona Carlota na luta pelo trono Português, antes de seu exílio no Brasil. No início do inverno de 1805, quando D. João caiu doente, queixando-se de problemas intestinais numa temporada de caça fora de Lisboa, os boatos abundaram na capital. Afirmou-se em Lisboa que D. João estava sofrend

Dona Leopoldina: mulher, imperatriz e mãe

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  Em 22 de Janeiro de 1797, vinha ao mundo o quinto filho do imperador Francisco II e de sua segunda esposa Maria Teresa das Duas Sicílias. A Bebê recebeu o  nome de: Leopoldina Carolina Josefa. Teve uma educação formal com aulas de: leitura, geografia, Música, aritmética, geometria, literatura, física, latim, canto e trabalhos manuais. Aos 10 anos, Leopoldina perdeu á mãe, a Imperatriz Maria Teresa sofreu um aborto, falecendo no sia 13 de Abril de 1807. Após a morte da esposa, Francisco casou-se novamente desta vez com Maria Ludovica D'este filha do arquiduque Fernando Carlos. Maria Ludovica fora uma boa Madrasta para Leopoldina e seus irmãos. Além de perder a mãe em 1807, Leopoldina separou-se da irmã mais velha e para sempre Confidente, Maria Luísa em 1810, Maria Luísa se casaria com o imperador Francês Napoleão Bonaparte, divorciado de Josefina de Beauharnais.  Maria Luísa como Imperatriz da França.  Em 1816, era hora de pensar no casamento de dona Leopoldina,o escolhido foi o

A rainha Carlota Joaquina:poder, loucura e luxúria

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  Por: Cauã Carvalho da Costa.  Carlota Joaquina é uma personagem controversa da nossa historia, isso tudo por causa de sua personalidade e pelos seus atos cometidos, muitos odeiam a Rainha, outros não odeiam nem desprezam Só não sentem nada por ela. Seus atos cometidos alguns são conhecidos hoje em dia, outros podem ter sidos apagados ou sumiram. Mas quem foi essa rainha? Ela odiava mesmo o Brasil? E os escravos? Você vai saber disso e muito mais nessa matéria!    Carlota Joaquina nasceu em 25 de Abril de 1775, no Palácio real de Aranjuez. Era filha dos príncipes de Astúrias, Carlos IV e Maria Luísa de Parma. Era neta Favorita do rei Carlos III. Carlota Joaquina fez provas finais das matérias que havia estudado com o Padre Felipe, para se casar com o Príncipe Português Dom João VI. Entre essas provas, estavam: religião, gramática, geografia e história. Carlota havia pedido a "sua mamãe do coração" que seu segundo quadro, depois da Cópia de "As meninas" hoje exposto

"Quanto mais conheço o mundo, tanto mais nos fechamos, confiando apenas em nós próprios e em ninguém, ninguém mais" As Cartas de dona Leopoldina para a irmã Maria Luísa

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 Por: Cauã Carvalho da Costa. Em 29 de Novembro de 1816, era assinado em Viena o tratado de casamento entre dom Pedro e a arquiduquesa Austríaca dona Leopoldina. Mas como já sabemos esse não seria dos melhores casamentos, dona Leopoldina se queixava em cartas sobre o Relacionamento com o marido que não tinha vergonha de a fazer sofrer. A verdadeira confidente de dona Leopoldina seria para sempre, até sua morte em 1826, Maria Luísa Duquesa de Parma. Maria Luísa sempre fora a melhor irmã e confidente de dona Leopoldina. Para ela chegava a ser um exemplo em ter uma irmã mais velha como ela. Mas o que Leopoldina não sabia ou se sabia não registrou em cartas ou em qualquer outra coisa, era que sua irmã tinha um caso com o conde de Neipperg. E com este teria três filhos. Isso aconteceu depois de Napoleão ser exilado na Ilha de Elba. Em 1818, Dona Leopoldina escreve para a irmã:  " [...] Quanto mais conheço o mundo, tanto mais nos fechamos, confiando apenas em nós próprios e em ninguém,