A Crioula de Napoleão: Josefina de Beauharnais parte I

Em 23 de junho de 1763 nascia Marie Joseph Rose na fazenda de açúcar da família na colônia francesa da Martinica. Era filha de Joseph Gaspard com Rose Claire des Vergers. O nascimento de Rose foi uma frustação para seus pais. Joseph tinha esperado por um filho homem que pudesse seguir os mesmos passos dele em Paris; a mãe, que acreditava que um menino poderia recuperar seu atormentado casamento, escreveu: "Contrariando nossas esperanças, foi a vontade de Deus nos dar uma filha [...]" Aos dez anos de idade, Rose e sua ama foi levada de barco a cruzar a baia até Fort Royal. Na escola do convento onde ficou internada, a instrução era limitada ás exigências correntes de uma educação mundana: postura de Comportamento, dança e mesuras para a corte, matérias consideradas suficientes para a educação de uma filha da aristocracia canavieira. Para se casar com Alexandre de Beauharnais fora proposto que a irmã de Rose, Catherine se casasse, mas Alexandre escreveu ele, achava que Rose, com quatorze anos e meio, estava próxima de demais da sua própria idade. Catherine no entanto morrera de Tuberculose exatamente uma semana antes da chegada desta carta; Joseph de La Pagarie apressou-se a informar a casa dos Beauharnais dete fato, acrescentando que ele mesmo, com Manette, a filha mais nova de onze anos, psrtiriam assim que terminassem as tempestades de inverno. Mas por fim decidiu-se que Rose iria no canto da irmã. Alexandre se Decepcionou com Rose, mal podia esconder se desconsolo. Consumido pelo desejo de brilhar junto a uma companhia distinta, Alexandre viu imediatamente que seria impossível apresentar esta garota rechonchuda de dezesseis anos à sociedade que estava tão ansioso para impressionar. O Casamento resultou em dois filhos: Eugéne em 1781, e Hortense em 1783.
Contudo no nascimento de Hortense,Laure de Longpré uma espécie de fofoqueira da época, anunciou diante de inúmeras pessoas que Hortense não poderia ser de Alexandre, já que ela nascera doze dias antes de se completarem nove meses do retorno de Beauharnais da Itália.
Alexandre deu seu consentimento para ela subornar aos escravos, prometendo pagar-lhes por qualquer Informação sobre má conduta sexual da jovem Rose. E no dia 8 de julho, Alexandre escreveu uma carta para Rose em tom violento qur começava assim: "Madame, se eu lhe tivesse escrito em meu primeiro acesso de ira, minha pena teria queimado o papel. [...] És a meus olhos a mais vil das criaturas." Continua na próxima matéria. Bibliografia: BRUCE,Evangeline Napoleão e Josefina 1995.

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