Triângulo Amoroso: D. Pedro II, Teresa Cristina e Luísa Margarida

Em 3 de Setembro de 1843, chegava a futura Imperatriz do Brasil, Teresa Cristina. O imperador e a sua irmã maisvelha saíram de São Cristóvão na galeota real e subiram a bordo do navio constituição para saudar a nova imperatriz, seguidos do seu ministério. Depois voltaram a terra e a nova imperatriz desembarcaria no dia seguinte. D. Pedro II não teria mostrado emoção diante da nova esposa, ou a menos não teria deixado trair-se. Segundo uma história passada de geração para geração dom Pedro II teria chorado para a sua dadama "Enganam-me, Dadama!" Segundo a historiadora Mary Del Priore a Imperatriz Teresa Cristina era "feia, pois a melancolia murchara seu rosto e as lágrimas lhe enfeavam". Em seu livro sobre a Condessa de Barral,Mary julga a Imperatriz, defendendo a Condessa ela joga todo tipo de coisas ruins para Teresa Cristina.
Mas dom Pedro II se encantaria mesmo por Luísa Margarida, a Condessa de Barral. Em 1856 chegou ao Rio de Janeiro para educar as princesas Isabel e Leopoldina. Luísa não só encantou as duas meninas como o pai também. Dom Pedro chegava a escrever versos de mais versos para a Condessa, em um deles ele escreve assim: " Quantas vezes com a mais doce maldade O relógio fatal eu desandava E um teu sorriso logo indicava Que em tal quiseras ter cumplicidade Se por querermos mais, cessava a harmonia Também custava pouco reatá-la É assim o dia era igual a outro dia"
Não se tem correspondência que Teresa Cristina sabia do caso do marido com Luísa, mas tem cartas em que ela se queixa de ciúmes. Bibliografia: PRIORE, Del Mary CONDESSA de BARRAL a paixão do imperador, 2020. REZZUTTI, Paulo dom Pedro II a história nãocontada o último imperador do Novo Mundo revelado por cartas e documentos inéditos, 2019.

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