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A Corte Portuguesa no Brasil

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Em 24 de Novembro de 1807, o funcionário da corte, Joaquim José de Azevedo foi acordado por um mensageiro e instruído a aparecer no palácio o mais rápido possível. De forma inusitada recebeu o príncipe regente d. João em pessoa a ordem de começar a organizar o embarque da família real e dos dignitários do Estado. A partida foi marcada para a tarde de 27 de Novembro, o que dava a Azevedo menos de três dias para concluir sua tarefa. No chuvisco do amanhecer, havia carruagens chegando de todos os cantos da cidade, abrindo caminho por entre os caixotes, baús de bagagem e pipas d'água que enchiam a zona portuária. Dom João, foi o primeiro a chegar nas docas acompanhado pelo infante espanhol Pedro Carlos. Depois veio d. Carlota Joaquina, com seus dois filhos varões Pedro e seu irmão Miguel então com 6 anos. Depois outra carruagem chegou com as cinco filhas de d. João e d. Carlota Joaquina: Maria Teresa, Maria Isabel, Maria Francisca, Isabel Maria e Maria da Assunção. Em seguida veio a

O trágico destino dos Romanov!

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Em 1894,subia ao trono o czar Nicolau II, após a morte do pai, Alexandre III. Nicolau era filho do falecido tsar com a tsarina Maria Feodorovna. Após uma semana após o funeral do pai, Nicolau se casou com Alix de Hesse agora Alexandra Feodorovna neta da Rainha Vitória. Antes da cerimônia prapidamente dita o cortejo passou através do Palácio de Inverno. Dez mil convidados ocupavam seus importantes gabinetes, esticando-se para conseguir um vislumbre do jovem casal. Mais tarde outros milhares ocuparam a Nevsky Prospekt, rua principal de São Petersburgo, aclamando seu novo tsar e e alarmando a noiva com a intensidade de sua devoção. Em 1895, a nova czarina ganhou o seu primeiro ovo. O Ovo Botão de Rosa de Alexandra era relativamente pequeno. Seu esmalte vermelho podia ser considerado insensível, por lembrar muito vividamente as manchas que cobriam o rosto da tsarina em situações sociais e, de forma semelhante, parece infeliz a escolha do amarelo para o esmalte do botão de rosas no int

Josefina de Beauharnais: Casamento com Napoleão, parte II

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Em 27 de Novembro de 1784, Rose retirou-se para um convento e deu início aos procedimentos legais para um ação de separação judicial. Rose foi presa em 21 de Abril de 1794, seu marido Alexandre já estava preso, Rose foi levada para Les Carmes mesmo lugar onde se encontrava Alexandre, Eugênio, enquanto a mãe estava presa tomou conta da irmãH Hortênsia, era o começo do Terror. Em 23 de Julho de 1794, Alexandre de Beauharnais foi guilhotinado. Rose tinha certeza que era a próxima, já estava aguardando pelo mesmo fim que o ex-marido. Contudo, dez dias depois do Termidor, Rose foi uma das primeiras prisioneiras a serem libertadas. Na prisão, ela fez amizade com Thérésia Cabarrus. Rose, tornou-se amante do poderoso Paul Barras, e em 1795, Rose Beauharnais foi admitida no harém de Barras. O destino de Rose, estava quase zelado. Pois Paul Barras que apresentou, um corso italiano, baixo, magro e feio conhecido como Napoleão Bonaparte. Imediatamente, começou as cartas de Napoleão para Rose,

O guarda roupa de Josefina de Beauharnais

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Josefina de Beauharnais ficou conhecida como a primeira esposa de Napoleão Bonaparte e a Imperatriz da França. Muito se fala do seu caso com o corso, e de seus caso ardentes. Mas pouco fala sobre suas extravegâncias e luxos, Principalmente envolvendo seu Guarda roupa. No entanto, nessa matéria eu trago á luz extravegância dessa mulher que é Tão falada, talvez até mais do que Maria Antonieta. No termidoriano Rose (nome de nascimento de Josefina, ela so passaria a se chamar Josefina quando Napoleão a tomaria como sua) e Therésia partilhavam tudo, e se vestiam da mesma maneira. "Lembre-se de usar seu vestido cor de pêssego no baile amanhã" escreveu Rose a Therésia,"E eu usarei o meu, com um turbante créole e três cachos de cabelo na testa. Nossos trajes idênticos serão arrasadores para nossas rivais inglesas." Quando Therésia abandonou a moda das perucas louras e trocou-as pelas azuis ou roxas,Rose a acompanhou de imediato. Fonte: BRUCE, Evangeline Napoleão e Jos

Condessa de Barral: A baiana que conquistou o coração de dom Pedro II

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Luísa Margarida Portugal e Barros nasceu em 13 de Abril de 1816, era filha do então ilustre Domingos Borgesde Barros e de dona Maria do Carmo Portugal e Barros, era um sábado de aleluia quando Luísa nasceu. A pequena bebê iria brilhar no salão da França e na corte brasileira. Luísa iria virar esse mundo de cabeço para baixo, amou e foi amada, pisou e foi odiada. Luísa aproveitou a vida da melhor forma possível. Luísa passou a primeira infância correndo pelos jardins dos Engenhos de São João e São Pedro. Junto ao irmão mais velho, Domingos, subia em árvores e tirava e comia as frutas fresquinhas nadava no lago e brincava com as bonecas de palhas junto às negrinhas da senzala. Em 23 de novembro de 1823, seu pai foi nomeado encarregado de negócios na França. A família preparou as malas e partiram. Luísa perdeu o irmão Domingos depois do Natal, a pequena criança morreu de gripe. Mas uma perda agora vinha: dona Maria do Carmo engravidou novamente em 1831, projetando dar ao filho morto

A Crioula de Napoleão: Josefina de Beauharnais parte I

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Em 23 de junho de 1763 nascia Marie Joseph Rose na fazenda de açúcar da família na colônia francesa da Martinica. Era filha de Joseph Gaspard com Rose Claire des Vergers. O nascimento de Rose foi uma frustação para seus pais. Joseph tinha esperado por um filho homem que pudesse seguir os mesmos passos dele em Paris; a mãe, que acreditava que um menino poderia recuperar seu atormentado casamento, escreveu: "Contrariando nossas esperanças, foi a vontade de Deus nos dar uma filha [...]" Aos dez anos de idade, Rose e sua ama foi levada de barco a cruzar a baia até Fort Royal. Na escola do convento onde ficou internada, a instrução era limitada ás exigências correntes de uma educação mundana: postura de Comportamento, dança e mesuras para a corte, matérias consideradas suficientes para a educação de uma filha da aristocracia canavieira. Para se casar com Alexandre de Beauharnais fora proposto que a irmã de Rose, Catherine se casasse, mas Alexandre escreveu ele, achava que Rose, c

Dona Amélia de Leuchtenberg: A Imperatriz esquecida

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Amélia de Leuchtenberg nasceu em 31 de Julho de 1812, em Milão. Era filha do príncipe Eugênio de Beauharnais filho de Josefina de Beauharnais primeira esposa de Napoleão Bonaparte e da Princesa bávara Augusta Amélia. Amélia por parte de pai era neta postiça do imperador Napoleão Bonaparte. CASAMENTO COM O IMPERADOR Após a morte de dona Leopoldina, o imperador dom Pedro I precisava de uma nova esposa, mas a fama de mulherengo e da sofrência de dona Leopoldina já estava conhecida na Europa. portanto nenhum rei ou princesa queria se casar ou dá sua filha para aquele homem. No entanto encontrou-se uma princesa perfeita na Baviera. A princesa Amélia de Leuchtenberg reunia três das quatro qualidades pedidas por d. Pedro: era bonita, virtuosa e culta. Em meados de junho o imperador dom Pedro recebia as primeiras notícias referentes aos arranjos de seu casamento. E depois de despachar a amante paulista de volta a São Paulo dom Pedro queria que todos vissem que ele tinha mudado. Em 16 de Out