CARTAS FOGOROSAS DO IMPERADOR DOM PEDRO I PARA A SUA AMANTE DOMITILA DE CASTRO

 Não é novidade para ninguém que o Imperador dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal tivera uma amante. A paulista Domitila de Castro do Canto e Melo, que ja estivera casada com o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça e este a havia esfaqueado a mulher, Domitila já se encontrava na boca do povo. Mas ela seria Conhecida e comparada como Madame de Pompadour e Maintenon. Mas o que mais surpreende são as cartas trocadas entre o famoso casal de amantes que perduraram de 1822 até 1829. Nelas podemos ter uma noção do que era o Rio de Janeiro naquela época e o relacionamento dos dois, sabemos que dom Pedro era ciumento com a amante Chegava a um ponto de espiá-la por um telescópio do Paço de são Cristovão para o palacete de Titília. Essas cartas foram encontradas pelo escritor Paulo Rezzutti e publicadas no livro Titília e o Demonão A história não contada A Vida amorosa na corte Imperial: mensagens de d. Pedro I á marquesa de Santos. Separei aqui caro leitor algumas cartas para você ter uma ideia de como era o relacionamento: 

  Meu amor;

Quem ama com verdadeiro amor é franco e aincero, e não teme desavenças quando fala a verdade. Hoje, meu amor, topei o Alferes Lobo com a mulher. Assuntei logo que lhe devia participar antes que as inzonas ( mentiras ) e as intrigas fervessem contra mim, e ao mesmo tempo protestar-lhe novamente minha fidelidade, dar-lhe minha palavra de honra, já por mim a mecê dada, que não quero nada de mais ninguém [...].

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Meu bem, 

Desejo saber se passou bem a noite. Eu logo que me deitei fui pedra em poço; mas quando me levantei, e agora mesmo, ainda estou sentindo alguma coisa.

Adeus, até á noite, Seu amante. 

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Fonte: REZZUTTI, Paulo. Titília e o Demonão A história não contada A Vida amorosa na corte Imperial: mensagens de d. Pedro I á marquesa de Santos.

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