A BAIANA MAIS ARRETADA DE TODAS: LUÍSA MARGARIDA

 

Luísa Margarida nasceu em 13 de Abril de 1816, na Bahia. Era filha de D. Maria do Carmo Portugal e Barros e de Domingos Borges de Barros. Era um sábado de aleluia quando a pequena veio ao mundo, as negras apregoavam nas ruas pastéis quentes para desenfastiar da Quaresma. Um ano antes do nascimento de Luísa fatos  importantes tinham acontecido, o  Brasil fora levado á condição de Reino Unido Portugal e Algarves. Os irmãos Luísa e Domingos eram protegidos de  feitiços, tiveram Sarna, impenguem, sarampo e lombrigas Asssim como outras crianças nascidas naquela época. Começou-se logo cedo o aprendizado d. Maria do Carmo era a primeira mestra. Domingos foi nomeado encarregado de negócios da França em 23 de Novembro de 1823, começaram os preparativos para da mudança. O pai de Luísa Tivera um caso com uma Francesa Chamada Elisabeth Derme e com ela tido um filho: Alexandre, seria no futuro uma pedra no sapato de Luísa. Luísa perdeu o irmão Domingos depois do Natal, a pequena criança morreu de gripe. Mas uma perda agora vinha: dona Maria do Carmo engravidou novamente em 1831, projetando dar ao filho morto um sucessor. A mulher não aguentou, o parto difícil levou a mulher e o filho. Domingos dizia que era o "mais infeliz dos homens." O tempo passou, Luísa passava de menina a moça, a cabeça infantil dava  lugar a um rosto oval, emoldurado pelos cabelos escuros separados por uma raia os cachos caindo a partir de uma fita em diadema. Domingos tratou logo de arrumar um casamento para ela. O escolhido foi o marquês de Abrantes, amigo de Domingos. Mas Yayá como era chamada não se deixou-se baixa a cabeça para o pai nem para o futuro marido, estava apaixonada por outro homem. Eugênio era ele, ele lhe fazia a corte em francês, dono de um rosto atraente, corado, claro, Franco, Eugênio, pertencia a uma das famílias da nobreza francesa. Em junho de 1836 Luísa ficou noiva, para decepção de Domingos que queria lhe ver casada com Seu amigo. Yayá se casou em 19 de Abril de 1837 em Boulogne-sur-Mer. Final de julho em Paris fizeram as últimas compras e voltaram para o Brasil. Em 9 de agosto de 1843 o Visconde de Itabaiana escrevia urgentemente a um destinatário confidencial misterioso, na carta pedia para que Luísa assumiria o posto de dama de companhia da Princesa Francisca de Bragança então casada com o Príncipe de Joinville. Lá na França Luísa se destacou em seus salões! Luísa aproveitava a vida. Logo depois de um tempo Luísa voltou para a Bahia e viu o pai morrer, finalmente ela lhe deu um neto: Dominique nasceu em 1854. Luísa logo depois de chegar novamente a Bahia recebeu uma carta pedindo que ela assumisse a preceptoria das princesas Isabel e Leopoldina, ambas filhas do Imperador Dom Pedro II. Luísa aceitou e logo partiu para o Rio de Janeiro.


Quando chegou parecia ter chegado perto da perfeição, encantou o imperador dom Pedro II e logo também encantadoria suas filhas, e ganharia uma inimiga: dona Teresa Cristina. O dia começava às nove da manhã e se estendia até às oito da noite. Quando Luísa chegava encontrava as meninas "almoçadas" ou seja de café tomado, depois da missa diária. Quando acabou suas funções em 1864 com os casamentos das duas princesas. Luísa voltou para a Europa e lá morreu em fins de Janeiro de 1891. 

Fonte: CONDESSA DE BARRAL, a Paixão do Imperador, Mary del Priore, 2020.

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